A quantia é a soma de seu salário, acordado em sua chegada no valor de R$ 350 mil mensais. O contrato está mantido e será cumprido à risca. De acordo com o diretor-adjunto de futebol, Duílio Monteiro Alves, a lesão ocorreu nas dependências do clube, durante período de treino.
– Foi um acidente de trabalho. Ele não teve esse problema na praia ou qualquer outro lugar. Não há qualquer possibilidade de mudança no seu contrato. Isso nem foi pensado por nós. Cumpriremos tudo que foi acordado – afirmou o dirigente.
Apesar da manutenção do acordo por parte do clube, a lesão não deixará de ser um obstáculo financeiro ao Imperador. Tudo porque, pelo acordo firmado entre as partes, o restante do salário seria consequência de seu desempenho em campo, com gols e títulos que por ventura viessem a acontecer.
A cifra mensal do atacante, que poderá chegar a R$ 550 mil quando estiver em campo, está automaticamente reduzida, já que não há possibilidade de Adriano entrar em campo nos próximos cinco meses.
Marketing em cima
De acordo com Caio Campos, gerente de marketing, a ideia é manter a relação dele com a Fiel.
– Iremos manter o torcedor ao seu lado. A expectativa era muito grande – lembrou Campos, ao IG.
Tratamento feito com PRP
A operação de Adriano consistiu em uma das técnicas mais recentes da medicina: a aplicação de PRP (Plasma Rico em Plaquetas), sangue do próprio jogador centrifugado, e que facilita a cicatrização da lesão.
– A cirurgia foi bem sucedida, durou 30 minutos. Não foi uma reconstrução. Foi uma reparação, uma sutura do tendão. Para a felicidade de Adriano, (a lesão) não foi no meio do tendão e, sim, na união do tendão com o músculo, o que facilita a recuperação – afirmou o médico Joaquim Grava, que operou-o com sua equipe, no Hospital São Luiz do Morumbi.
A técnica já foi utilizada por Grava com outros dois atletas recentemente. Ronaldo, com lesão muscular na coxa, foi um deles. Jorge Henrique foi o que mais impressionou. O atacante havia sofrido grave lesão muscular na coxa esquerda na reta final do Brasileirão de 2010, como previsão para atuar em cinco meses. Em 42 dias, ele já estava de volta.
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