A exigência foi feita pelo gerente de operações da Fifa no Brasil, Fúlvio Danilas, e pelo diretor de operação do COL, Ricardo Trade, em encontro com representantes do poder público, do clube e da construtora, pela manhã, no Palácio do Governo de São Paulo. Logo depois, uma parte dos presentes na discussão sobrevoou o terreno em Itaquera, a fim de conferir as primeiras movimentações das máquinas para a terraplanagem.
O Corinthians e a Odebrecht firmaram um pré-contrato para a divisão de receitas do futuro estádio em até R$ 650 milhões. Apesar de o presidente do clube, Andrés Sanchez, falar na manutenção do orçamento, a construtora prevê gastos superiores a R$ 1 bilhão para preparar o Fielzão para 65 mil lugares, dentro das especificações da Fifa.
- Estamos fazendo reuniões constantes para acompanhamento e evolução dos trabalhos. Há um esforço do clube para encontrar produtos de qualidade e diminuir o valor final. Com a isenção de impostos federais espera-se chegar a R$ 700 milhões - disse Gilmar Tadeu, secretário especial de articulação de São Paulo para a Copa-14.
O modelo de parceria entre o clube e a construtora, para o financiamento de cerca de R$ 400 milhões via BNDES, continua indeterminado. A tendência é um fundo imobiliário. O banco só receberá os pedidos de empréstimos para estádios da Copa-14 até dezembro deste ano. O valor será ressarcido em dez anos, com período de três anos de carência.
O Corinthians e a Odebrecht tentam incluir o banco Votorantim como parceiro no fundo imobiliário. Contudo, as partes não deixaram claro durante o evento de que forma se dará a participação e sob qual contrapartida, caso ela seja confirmada.
A respeito dos dutos da Petrobras, a prefeitura fará a cessão de um terreno lateral ao estádio para o desvio dos mesmos. A expectativa de Corinthians e Odebrecht é de que o Governo Federal aja como mediador nesse processo.
FONTE:LANCENET!
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