O Corinthians anunciou, na segunda-feira, que a obra estimada para a construção de seu estádio em Itaquera caiu de R$ 1,07 bilhão para R$ 800 milhões. A diretoria espera reduzir esse valor em mais R$ 100 milhões. A redução se deve a uma questão fiscal – no orçamento anterior, a construtora Odebrecht havia ignorado o fato de que obras da Copa estão isentas do pagamento de tributos federais, como IPI, Cofins e PIS.
O maior problema no momento, porém, é apresentar as garantias financeiras dentro do prazo estabelecido pela Fifa: 12 de julho, 17 dias antes do anúncio da cidade-sede da abertura da Copa do Mundo de 2014. Caso o Corinthians não consiga provar que há dinheiro suficiente para erguer o estádio, a cidade de São Paulo poderá ficar fora da Copa.
Dirigentes do Corinthians e representantes da Odebrecht ouviram a cobrança na segunda-feira, durante reunião, no Palácio dos Bandeirantes, entre o Comitê Organizador Local (COL), Fifa, comitê paulista, e governos municipal e estadual.
Apesar da cobrança, o secretário especial de Articulação da Copa por São Paulo, Gilmar Tadeu Ribeiro, viu progressos na reunião. "Foi uma reunião técnica e objetiva, creio que estamos no caminho certo", disse Ribeiro, ao jornal O Estado de S. Paulo.
Para apresentar as garantias financeiras, a Odebrecht vai recorrer a um banco para ser avalista do empréstimo de R$ 400 milhões que será pedido ao BNDES. O Votorantim é o mais cotado.
FONTE:GLOBO.COM
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